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14 mag 2017

MÃE?


Mãe? Difícil entender porque no ser humano, ao que foi doado o livre arbítrio e a possibilidade de raciocinar, próprio este ser que em algumas religiões é considerado eleito por Deus, é um dos piores educadores dos seus filhos. Falo em particular a uma mãe, mas a sua experiencia é idêntica a muitas, e a todas elas grito a minha raiva. Geralmente acontece nos países subdesenvolvidos, e na America do Sul em geral são todos. Milhares de meninas, que na Europa consideramos pouco mais que crianças, aos doze, treze, catorze, quinze anos se engravidam. Não sempre pertencem a famílias marginalizadas, são simplesmente fruto de uma cultura sexual desequilibrada. Se parece brincadeira que muitos homens fariam sexo mesmo com o buraco da fechadura se ela simplesmente se movimentasse, a verdade é que o sexo feminino não acha desprezível qualquer tipo de ato sexual, tornando-se as vezes mais masculina que os homens. Milhares de crianças nascem por acaso, fruto de bebedeira, de droga, do carnaval, de uma trepada no dia errado. Estas crianças crescem com adolescentes que necessitam adquirir madureza. Se a família é pobre vai ter bem cedo de procurar do que viver, se é abaixo da linha de pobreza vai alimentar as tropas do trafico de drogas, acrescentando raiva  que leva a qualquer tipo de violência. Mas mesmo as que nascem em famílias aonde não falta do que viver, serão de fato vitimas de uma carência de estrutura, pois a mãe-adolescente depois de parir, nos dias e

19 mar 2016

O Brasil necessita ainda de coronéis?


Este pintor italiano de 1400, Giovanni da Modena, descreve maravilhosamente o demonio : desenha uma cabeça na parte inferior a significar que o intelecto do sujeito fica no lugar dos apetites mais baixos. Parece que ele gosta muito dos brasileiros pois tem sempre mensageiros que utilizam o Brasil como um banquete. Imagino seja difícil para quem tem disposição a ler livros de cabeça pra baixo entender "O discurso da casa dividida" de Abraham Lincoln,  ressaltava uma citação do Novo Testamento revelador de como "todo reino dividido contra si mesmo é devastado". Sempre ele esclarecia as tres coisa necessárias para formar uma nação: a terra, o povo, e as leis. Se o ex presidente Lula soubesse distinguir o certo do errado, saberia que em uma democracia todos são iguais diante a Lei. Advogados  com patrocinio gratuito para os pobres, (imagino não seja o caso dele), e varios graus de juízo para se defender, então porque esta correria do atual presidente para tornarlo "ministro"? A falta de culpa se prova nas aulas dos Tribunais de Justiça. Como é jovem a democracia no Brasil, como è antigo e arraigado o coronelismo e o caciquismo! Lula é simplesmente um outro caudilho, com sentimentos de salvador da patria, não se faz o menor problema de pisotear as regras que são validas para toda a população brasileira. Quanta submissão, apadrinhamento, clientelismo, e sobretudo quanta ignorancia. Não deveria existir bandos sediciosos, em risco está a igualdade entre gozadores dos direitos civis. E' muito triste o uso de cargo publico de

9 mar 2016

Operação ALETHEIA


Quem deu o nome a "operação Aletheia", a que apura se as empreiteiras favoreceram o ex presidente Lula por meio do sitio em Atibaia e o triplex no Guarujá, merece ser homenageado pois o significado do vocábulo é "verdade", ou melhor "revelado". Precisamos que seja descoberto o que era ignorado, a corrupção geral que tomou furtivamente de todos aqueles que trabalham  e sempre trabalharam honestamente. Importa pouco o porque esta epidemia alastrou no pais, sem duvida favorecida por um sistema liberticida confundido por liberdade, no qual a  maioria da população se sentiu a vontade de fazer o que lhe agradava. Nao havia cultura, nem sentimento cívico para lidar com a abertura depois de tantos anos de regime militar. O passado remoto era nas mãos de exploradores: latifundiários ou extrativistas; aquele recente  de uma industrialização concentrada no triangulo Rio-Sao Paulo-Minas, cidades com melhores infraestruturas e menos analfabetismo. Assim a falta de investimentos, sobretudo no Nordeste e cidades menores, criou uma migração maciça, promovendo uma assustadora favelização e criminalidade. Quando a percentagem de população indigente e de baixo nivel cultural è muito alta, è fácil manipular o processo democratico em um pais emergente. Muitos estavam cansados de ver como normalidade a desigualdade social, como era ainda arraigado o conceito de capitanias e potentados, por isto foi deslumbrante pensar em uma alternativa vinda de baixo para cima. Aos amantes do Che Guevara e do Fidel Castro è bom lembrar: - o primeiro era um escritor e medico; o segundo nasceu em uma familia rica, estudou em colegios jesuitas e se formou em direito. A humildade e a simplicidade são características excelentes para santos e mártires, não para entrar em um parlamento e governar uma nação. A referencia principal è instrução, saber lidar com os demais lideres do planeta de igual para igual, e podemos imaginar o "divertissement" (o divertimento) desde quando começou esta nova Era, movida por demagogos improvisados. Por isto "aletheia" è

10 feb 2016

Coitado do jeitinho brasileiro


E' necessário apontar que um malandro de Nápoles jamais roubaria nada de um malandro brasileiro, pois seria como roubar a uma criança. Deixamos de lado a ideia que "o jeitinho" seja sinônimo de esperteza, é simplesmente o desejo popular de flexibilidade perante as regras. Não vamos usar a História para explicar este costume puxando para a dança, que o Brasil era uma sociedade hierárquica, e com a chegada da democracia muitos não aceitaram o princípio de  que todos são iguais, querendo continuar a ter privilégios pessoais. Isto porque todas as sociedades eram assim! Em países não isentos de corrupção política, é práxis não querer pagar impostos, comprar produtos piratas, usar vale alimentação para fazer despesa de casa, pegar bico para aumentar a renda. Porém não em todos, as pessoas vivem enjauladas por tamanha violência, com um sistema sanitário, escolástico, social, que nada tem a ver com uma sociedade civil. O que falta no Brasil é simplesmente cultura, informação, abertura para o mundo. Pagamos por complexos não resolvidos, por não saber lidar com pessoas vividas, por incapacidade de inventar, transformar, copiar melhorando as coisas lá de fora (como já fizeram os japoneses). Quando alguns anos atrás um presidente falou que no pais não rodavam carros mas carroças, muitos se ofenderam. Aquilo era uma evidencia, uma realidade para todos que viviam no exterior!  As industrias “nacionais” usavam tecnologia velha, poupando dinheiro com inovações, e como ninguém era informado, todos achavam ótimo e maravilhoso. E’ o que ainda acontece com muitos

20 nov 2015

Exploração e violência


Tudo começou assim! Os índios em troca de quinquilharias cortavam a madeira, o pau brasil. Passaram os seculos e as pessoas estabelecidas no território que chamamos Brasil, se tornaram independentes do Portugal, achando o imposto, o quinto, muito alto. Nada a ver com ideais, com liberdade, amor a terra, com trabalho e consciência  civil, simplesmente vontade de aproveitar mais das "explorações", e concentrar riqueza entre poucos. Não devemos fazer um tratado de psicologia, mas estabelecer o que passa na nossa cabeça para colocar em um cantinho o que vemos todos os dias, sem conseguir mudar os hábitos. Tem sem duvida a ver com a posição, a 58°, do sistema educativo brasileiro na classifica dos países industrializados (OCSE). Se nos vangloriamos de estar entre os primeiros pela industrialização, eis que na "Relação sobre o desenvolvimento humano" da ONU de 2014, ou seja no estudo que considera expectativas de vida, educação e renda per capita, o Brasil esta no 79° lugar. Triste pensar que em outra classifica do FMI de 2013, que reflete a participação dos habitantes no produto interno bruto, ou seja a paridade do poder de compra per capita, estamos no 76° lugar, tendo na frente o Chile no 53° e a Argentina no 54°. O filme  passa durante a nossa vida de brasileiros, parece em língua estrangeira e sem subtítulos, vemos as imagens sem entender o que acontece. Muito simples : como escrevia muito

8 ott 2015

BRASIL chegou a hora de levantar




BASTA-BASTOU não é mais possível continuar desta forma, ou então será necessário tirar a faixa com “Ordem e Progresso” da nossa bandeira, pois assim é piada. Na Europa é de péssimo gosto escrever uma opinião ou contar um fato personalizando, tudo deve ser feito em terceira pessoa para não ser condenado de parcialidade; ao contrario no nosso Brasil somos mais instintivos e o formalismo foi abandonado a muito tempo. Eis o motivo de apresentar ideias traçando-as com a minha experiencia de vida. Trazida para a Europa uma criança em 1970, mesmo sendo por metade de sangue italiano, a Itália sempre foi para mim um exílio.  Inegável escrevo e falo um excelente italiano, ao contrario tenho problemas com a minha língua materna. Aqui educação e modo de viver são muito diferentes do meu conceito, mas as vezes pergunto se ainda existe no Brasil o que me ensinaram quando pequena. Tive porém a oportunidade  de estudar e lidar com pessoas de ótimo nível intelectual, sendo que aqui desde o começo do seculo passado todos tiveram garantida uma escolarização publica de ótimo nível. Vivendo entre os dois países sempre observei a situação do Brasil, como quem olha a “banda passar”. Pecado que a banda, acredito a mais de 50 anos, esta completamente fora do ritmo. Certamente o jeitinho brasileiro, o deixa pra la, ajudou muito a determinar e marcar o momento presente. Com o fim da ditadura a camada privilegiada e mais culta, delegou os políticos dando carta branca, não quis sujar as mãos e  perder tempo com diatribes parlamentares. Quem pegou cargos políticos? Raros idealistas; pessoas já envolvidas em grupos de influencia  interessados em negociatas,  esquerda ou direita não fazia grande diferencia; famílias depositarias de poderes  a  "titulo de capitania ou coronelato" mesmo em época pós-colonial. Impressionante a falta de visão dos que achavam "entender de gente", poi o Brasil sempre teve uma riqueza imensa, ótimo motivo para acrescentar a cobiça dentro e fora do país. Aconteceu nada mais, nada

14 set 2015

Ladrões e Jubileu





Vamos tentar compreender o momento politico, como chegamos a isto, sem cair em tentações de torcedores de um lado ou outro. Tem muito a ver com roubalheira e corrupção, sentida na população desde o Brasil Império. O que muda é a proporção. Alguém começa a notar que o Quinto pedido pelos portugueses era bem pouco em relação aos Dois Quintos de agora. Provavelmente sem a Inconfidência nascida para abolir o imposto, hoje estaríamos ao lado do Portugal debaixo da sombrinha do Mercado Comum Europeu. Aquela Europa sonhada por milhões de pessoas que arriscam procurando chegar com barquinhos ou a pé, esperando começar uma vida digna, com segurança e bem estar social e econômico. Mas a historia não se faz com o SE! Lembro um velho tio que dava a culpa dos problemas da sociedade brasileira, causada dizia ele, pelo instinto predatório dos habitantes, era o DNA dos primeiros colonizadores, que doaram aos que vieram em seguida o esquema, não de construir mas de explorar. Com o fim da ditadura militar, a população teve como uma embriaguez por excesso de liberdade, não sabendo manusear este bem tanto precioso. Faltava cultura, faltava senso cívico, faltava identidade. Depois vários anos de um banho-maria econômico, de processos educativos e sociais que procediam a passo de tartaruga, em um mundo que viaja acelerado, muitos acharam um espetáculo dar um poder imenso a uma pessoa sem arte nem parte, sem cultura, pobre de fato e de espirito. No mundo aqui fora, deve ter sido uma brincadeira divertirse com a turminha. Para os que não conhecem a  lenda do Robin Hood è bom lembrar que ele é um dos

25 ago 2015

Países emergentes afogados pela onda do URSO





Era assim bom quando reinava o Touro, os títulos subiam e em tantos gritavam ao milagre econômico. O tempo da falsa ingenuidade para alguns acabou, caímos na mais pura realidade. Teríamos todos que odiar o fanatismo, seja de onde vier: religioso, politico, desportivo. Muitos preferem ser sepultados com as ruínas do telhado sobre  a cabeça que escutar o barulho das  trincas. Aconteceu o que devia acontecer: em 2008 com a falência da Lehman Brothers, os Bancos Centrais, a Federal Reserve, a Banca da Inglaterra, do Japão, da Comunidade Europeia bateram moeda e jogaram no mercado. E' assustadora a quantia total de dinheiro do balanço  destes bancos nos últimos seis anos, se estenderam de 7300 bilhões de dólares, é o 10% do produto interno bruto de todo o planeta. Serviram  para reduzir os interesses e evitar a deflação nesta área, porém quem vai pagar o pato serão os países emergentes, que pegavam financiamentos com baixo interesse. Para muitos governantes este dinheiro parecia cair do céu. Pecado que sobraram somente eles para acreditar em Papai Noel. No caso do Brasil, a Petrobras, a Vale e outras se encontram com débitos em dólares, imaginem agora que as taxas de juros voltarem a aumentar, que delicia! Cada desvalorização da moeda faz com que o debito seja mais pesadinho. Se a China era um ótimo

3 giu 2015

Que horas ela volta?- E' arrivata mia figlia!



Por alguns instantes pensei na mais famosa Cinderela, quando acabei de ler um artigo ontem no mais importante jornal italiano "O Corriere della Sera", sobre o filme "Que horas ela volta?" com Regina Casé. O jornalista conta que a atriz foi premiada pela parte de Val, no Festival de Sundance, e que o filme será apresentado agora nos cinemas italiano. Já a tradução modifica o titulo que de pergunta passa a exclamativo, afirmando a chegada da filha, ao invés do pedido de conhecer as horas de volta. O artigo coloca em letras grandes, abaixo de uma foto de Jessica, esta frase: - se uma jovem rebelde na piscina, quebra os velhos equilíbrios sociais. Daqui a analise de um duplo retrato do Brasil, aonde as novas gerações (os filhos dos pobres) pedem os mesmos direitos dos mais ricos, da contraposição entre uma nação arcaica e uma moderna. Vamos dizer que o filme é o mexido pobre, do mais famoso "Sabrina". Em 1954, a atriz que encarou a parte da filha do motorista,

28 mag 2015

CORRUPTOS E CORRUPTORES




A corrupção é sentida de modo diferente em relação
ao período histórico, ao pais e a cultura de referencia, é e sempre foi universalmente desconhecida como ato positivo. O filosofo Platão, no livro a "Republica", propugna que fosse proibido aos políticos manusear ouro e prata, chegando a dizer que era correto que eles se alimentassem em comedores comuns. Esta ultima me da até vontade de rir, mas seria ótimo obrigar a classe politica (mundial) de  seguir o mando. O limite que diferencia uma amigável troca de favores em prostituição, ou corrupção, é muito incerto. A palavra interesse (inter-est = o que esta no meio), parece não ajudar, ou melhor atrapalha a situação. Porém indica uma medida que pessoas com senso de comunidade poderiam seguir, tendo vontade de colaborar para o bem da pátria, e capacidade de reconhecer as necessidades dos outros,  em troca recebem visibilidade em um campo, aquele politico, que em todas as latitudes é super lucrativo. O barão de Montesquieu (1689-1755), filosofo, histórico, jurista francês, inventor da teoria da separação dos poderes, escreveu que o fundamento de uma boa republica, antes de boas leis era a virtude do próprio cidadão. Ele nos explica que existe uma ligação

19 mag 2015

Falta de IDENTIDADE

                       

 
Sabemos que o  homem é fruto de um processo evolutivo, a pré-história termina 5500 anos atrás com a invenção da escritura. A historia humana que segue, no Ocidente é dividida em quatro épocas: - a idade antiga (3500 a.C. /476 d.C.) compreende a idade do bronze, a idade do ferro e a idade clássica que termina com a caída do Império Romano do Ocidente; - a idade medieval (476 d.C./1492 d.C.); -a idade moderna (1492 d.C./1789 d.C.) começou com a descoberta da América e terminou com a Revolução francesa; - a idade contemporânea (1798/tempo presente). O conceito de identidade nacional nasceu quando as pessoas deram preferencia a colaborar, falar e construir vínculos dentro do próprio grupo. A globalização, termologia surgida com os economistas, é um processo de interdependência econômica, social, cultural, politica e tecnológica. Os efeitos, negativos ou positivos que sejam, terão repercussão planetária, uniformando o comercio, as culturas, os costumes, as ideias. Tendo uma visão utopista poderia parecer uma boa coisa, porém como diziam os antigos "Homo homini lúpus" (O homem é lobo para o homem- Plauto), quando os homens enlaçam amizades ou sociedades, regulamentam as relações com leis por medo reciproco. No estado natural, quando não existem leis (ou religiões) cada individuo é movido pelo instinto, o que faz?

1 mag 2015

Porque começar o 1° de Maio........

Sou por natureza uma otimista, quando vi o "spot" publicitário do EXPO de Milão, achei ele muito bonito. Os primeiros sentimentos sentidos foram: olha a maravilha que nos proporciona este planeta Terra. Quantas populações, quantas culturas, quantas magnificas diversidades. O rosto das pessoas que se encontram no "spot" são bonitos, a arquitetura dos pavilhões de cada nação são a melhor expressão deles. Estão presentes 145 países, o tema "Nutrir o Planeta, Energia para a Vida" parece que saiu de um livro de fabulas. Imagino a felicidade do primeiro visitador comum, provavelmente o primeiro de 20.000.000, que entrou hoje as 10.00 da manha..... Milão esta em festa. Ontem a noite Andrea Boccelli deu inicio ao Expo com um concerto na praça da Catedral. Ao meio dia o Papa Francisco fez um discurso em direta, um desfile de políticos (Deus nos livre) rindo com a boca aberta até as orelhas, estilistas como Armani, desportistas e o melhor que proporciona a sociedade italiana esteve presente. As 18.00 horas os sinos da cidade vão tocar e nas varandas da Catedral vai ter um concerto. No Teatro La Scala  vai estar em encena  "Turandot" de Puccini, que será transmitido aos